domingo, 2 de dezembro de 2012

Os Lusíadas é uma obra poética  do escritor, Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia  portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.
A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímicofixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A ação central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.


CANTO II

Chegados a Mombaça, os portugueses vão enfrentar uma nova situação de perigo. De facto, e sob a influência do deus Baco, o rei de Mombaça decide preparar uma armadilha, convidando a armada a entrar no porto, onde seria imediatamente destruída. Para evitar quaisquer suspeitas, Baco disfarça-se de sacerdote e alicia os marinheiros que haviam sido enviados a terra. Sem suspeitar de nada, Vasco da Gama aceita o convite, e não fosse novamente o auxílio de Vénus, e a viagem teria ali o seu fim. Vénus e as Nereidas impedem com o peito que as naus entrem na barra, e logo se põem em fuga os emissários do rei e o falso piloto.

Apercebendo-se do perigo que havia corrido, mas sempre determinado a cumprir a sua viagem, Vasco da Gama faz uma súplica à “Divina Guarda”. Quanto à formosa Vénus, esta vai pedir a Júpiter que ajude os portugueses, pedido a que ele prontamente acede: para além de enviar Mercúrio à Terra (no sentido de preparar uma amigável e calorosa recepção em Melinde), Júpiter profetiza ainda uma série de glórias que eles haveriam de alcançar.

A armada parte finalmente de Mombaça em direcção a Melinde, onde vai chegar algum tempo depois e no meio de grande festividade. O rei da cidade faz questão de visitar a embarcação de Vasco da Gama, pedindo-lhe em seguida que narre a História de Portugal.


 FONTE:http://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Lus%C3%ADadas

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